Bem Vindos

Olá, sejam bem vindos!

Somos um grupo de formação do Curso de Agente em Geriatria e fizemos este Blog para dar a conhecer o nosso tema de vida: Portugal de lés-a lés. Aqui os navegantes da net poderão descobrir o nosso País. Gozem a viagem e deixem-nos os vossos comentários.

12/07/11

Almada Negreiros (S. Tomé e Príncipe, 7/4/1893 - Lisboa, 14/6/1976)

Foi um dos fundadores da revista Orpheu em 1915. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, em Lisboa, onde se distinguiu pela caricatura.
Partiu para Paris em 1919, para estudar pintura. Também viveu em Espanha entre 1927 e 1932.
Além da literatura e da pintura, Almada Negreiros desenvolveu composições coreográficas, trabalhou em tapeçaria, gravuras, pinturas manual, caricatura, mosaico, azulejos e vitral.
As suas obras literárias mais conhecidas são: Saltimbancos, K4, O Quadrado Azul, A Engomadeira, A Invenção do Dia Claro e Nome de Guerra. Também escreveu textos doutrinários, peças de teatro e organizou conferências.
O pintor tinha duas orientações de busca e criação: a beleza e a sabedoria.
Os seus temas principais eram o número, a geometria e os seus significados.
A pintura de Almada Negreiros é reconhecida como verdadeiro símbolo da Arte Moderna Portuguesa.
As suas obras encontram-se no Centro da Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros locais.

28/06/11

Mariema Campos. 05-12-2008

Maria Ema Campo, conhecida por Mariema, nasceu em Lisboa em Campo de Ourique e começou desde pequena a cantar o fado. Bem novinha estreia-se no Parque Mayer na revista A regar e por ao Luar. Foi contratada para a temporada seguinte com um elenco de gigantes como Hermínia Silva, Ivone Silva, Maria Adelina, Fernanda Borsatti, criando com a última um dueto que ficará na história do teatro de revista: “As gémeas”.
Nunca mais pára, participando em vários espectáculos de teatro de revista, tanto no Teatro Variedades, como no Teatro Maria Vitória. Criadora de temas que ficaram no ouvido do público, como: “Amor de Verão”, “Zé da Esperança”, “Seja o Deus quiser”, “Quer queira quer não”, o seu grande êxito seria “O fado mora em Lisboa”.
Em 1969 ganha o prémio da Casa da Imprensa como melhor actriz do teatro de revista em Esperteza Saloia.
Colaborou com Filipe La Féria nos programas Grande Noite e nos musicais Amália e My Fair Lady. Participa, na RTP, na série Conta-me como Foi.

Erico Braga (16/12/1893-24/10/1962)

A Erico Maria Correia Braga, proveniente de uma família nobre, estava-lhe destinado uma carreira de engenheiro. Abandonou essa carreira para se dedicar à vida artística. Estreou-se no teatro a 19 de Janeiro de 1916 com a peça «A Vida de um Rapaz Pobre». Nesse mesmo ano, parte em digressão para o Brasil onde acaba por se estrear no cinema. Participa em vários filmes brasileiros entre 1916 e 1917.Em 1923 casa-se com a actriz Lucília Simão, com quem cria uma companhia teatral.Ao lado da sua mulher participa em inúmeras peças, como «Mar Alto», «Garçonne», «A Nova Escola de Maridos», entre outras.Fez também a revista, como «O Burro em Pé» (1920), «O Areias de Portugal» (1932), que mais tarde acaba por ser adaptada ao cinema.No cinema entrou, entre os outros, em «Lisboa, uma Crónica Anedótica» (1930) e «O Leão de Estrela» (1947).Após o divórcio, voltou a casar com a actriz Maria Cristina .Foi o grande animador do Natal dos Hospitais, uma organização do Diário de Noticias.Despediu-se dos palcos em 1962, com a peça Furação sobre o Caine.

Adeus, Parque Mayer

Passei pela Avenida um certo dia,
junto ao Parque Mayer… Já não se vê
aquela multidão em correria
ao velho Capitólio, ao ABC,

ao Maria Vitória p’rá revista
ou às comédias do Variedades…
Velho Parque Mayer, já estás na lista
Das vítimas do tempo! Que saudades…

A Josefina Silva, a Beatriz,
a Teresa, a Olguim… Áureos retratos
dos tempos em que o Parque era feliz!

a Laura e a Ivone (que ternura!)
o Teatro a dar voz ao Zé Povinho
nas fintas à tesoura da “censura”,

a Vera, a Mariema, a Manuela,

a Florbela, a Dora e a Marina,
glórias da comédia e da revista…
Pobre Teatro, mas que triste sina!

Silvino Lopes, Uni…Versos de Lisboa
Lisboa, Multinova, 2000

Josefina Silva (Lisboa, 10/01/1898 – 18/02/ 1993)

Josefina Barco Silva estreou-se muito nova no teatro como corista e foi no teatro que conheceu aquele que viria mais tarde a ser o seu marido, António Silva.
Esta grande senhora do teatro passou pela revista nos anos 30, pela comédia e por fim integrou, até falecer, o elenco residente do Teatro Nacional Dona Maria II.
Fez cinema, mas nunca com um papel principal. Ainda assim o seu cunho de grande actriz ficou bem registado na tela.
Em final de carreira popularizou-se na televisão ao lado de outro grande nome do teatro, Barroso Lopes, no programa 123, apresentado por Carlos Cruz.
Deixou-nos com a bonita idade de 90 anos. Trabalhou até ao fim da sua vida.
Um aplauso a esta actriz que foi tão acarinhada pelo seu público!

José Guimarães (Guimarães, 25/11/1939)

José Guimarães é um artista plástico com uma obra notável a nível, quer nacional, quer internacional.
Na sua obra a cor desempenha um papel fundamental.
A sua temática principal é o corpo humano.
A sua obra foi influenciada pela cultura e arte africana, Rubens e toda a arte europeia.

Zé Povinho – (Lisboa, 21/03/1846 - 23/01/1905)

Figura marcante da caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro, tornou-se uma figura identificativa do povo português.
Critica, de forma humorística, os principais problemas sociais, políticos e económicos do país, caricaturando o povo português na sua característica de eterna revolta perante o abandono e esquecimento da classe politica, embora pouco ou nada fazendo para alterar situação.
Tem como características principal o gesto do manguito (o “toma”), que representa a sua faceta de revolta e insolência.

António Silva (Lisboa, 15/8/1886 - 3/3/1971)

António Maria da Silva nasceu no seio de uma família humilde, começando a trabalhar cedo. Concluiu o curso geral de comércio e foi também comandante de uma corporação de bombeiros.Trabalhou como actor amador, estreando-se profissionalmente em 1910 no palco do Teatro da rua dos Condes.Participou em peças de teatro como O Conde de Monte de Cristo e O Rei Maldito.Parte para o Brasil em 1913, onde fica até 1921 em digressão com a companhia de teatro de António Sousa. Casou-se com Josefina Silva em 1920. De volta a Portugal, trabalhou vários anos na companhia de teatro de Satanela-Amarante, fazendo peças de teatro e de revista.É o filme Canção de Lisboa (1933) que o projecta no cinema e firma a sua popularidade como actor.Fez personagens cómicas e dramáticas, participando nos filmes As Pupilas do Senhor Reitor (1935), O Pátio das Cantigas (1942), o Costa do Castelo (1943), Amor de Perdição (1943), Camões (1946), O Leão da Estela (1947), e Fado (1948).Foi distinguido pela Presidência Portuguesa em 1966 com a Ordem Militar de Santiago da Espada, que tem por fim distinguir o mérito literário, cientifico e artístico.

Vasco Santana (Lisboa, 28/1/1898 - 13/6/1958)

Vasco António Rodrigues Santana foi um genial actor adorado pelo povo português, um marco na historia da representação nacional.Marcou para sempre a comédia Portuguesa, com a sua sensibilidade para o teatro e e as suas invulgares técnicas, quer no teatro ou no cinema.Desistiu da arquitectura para seguir a sua paixão pela pintura, chegando a frequentar a Escola de Belas Artes.Aos 19 anos é convidado a subir ao palco para substituir o actor Artur Rodrigues; assim, no ano de 1917, estreia-se como actor. Devido ao seu talento para a representação, não podia ser outra coisa se não um êxito.Alcançou o estatuto de estrela no filme A Canção de Lisboa (1933), contracenando com Beatriz Costa e António Silva. No filme Pai Tirano faz dupla com o actor Ribeirinho protagonizando situações de grande humor. Em O Pátio das Cantigas (1942) brilha nas cenas em que, embriagado, fala com um candeeiro ou com a famosa frase para a personagem representada pelo actor António Silva: «Ó Evaristo, tens cá disto?»Participou também em peças dramáticas. Casado com a actriz Minta Casimiro, foi pai de outro actor muito conhecido, Henrique Santana, e do produtor da RTP José Manuel Santana.Representou quase até ao fim da sua vida.

21/06/11

AIDA BAPTISTA (Lisboa, 08/05/1929 - 24/10/2008)

Aida Baptista Cruz estreou-se com 14 anos, já como vedeta de revista, com o grupo de teatro Os Combatentes. Na sua primeira revista estreava-se também o cantor romântico Tony de Matos (que viria a ser seu marido) e a cantora Maria Clara. Depois deu um salto para a companhia Rafael de Oliveira.
Estreou-se no Parque Mayer no teatro Maria Vitoria pela mão de Rosa Mateus, na revista Salada de Alface (1947) e nunca mais parou, o público adorava-a com a sua voz rouca e olhos enormes, sempre a pisca-los a esse seu público fiel.
Em 1957 é finalmente elevada a primeira figura de companhia no teatro ABC na revista Já Cá Canta.
Foram décadas de êxitos, prémios, aplausos, rábulas e cantigas que ficaram na memória colectiva, até 1975, onde na revista Lisboa Acordou, no Teatro Monumental, sofreu um aparatoso acidente que a fez afastar do teatro,
Regressaria para um espectáculo no Teatro Maria Matos sobre a revista à Portuguesa mas sem grande sucesso. Pouco tempo depois regressou ao Parque Mayer, pela mão de Octávio Matos, ao teatro Variedades a uma comédia de grande êxito Boeing… Boeing.

HENRIQUE SANTANA (Lisboa, 07/05/1324 - 01/07/1995

Henrique Julio Martins Santana viveu uma vida inteira dedicada ao Teatro ou não fosse filho de dois actores, Arminda e Vasco Santana. Aos 8 dias de vida já ia para o Eden, onde trabalhava o avô, prestigiado mestre de carpintaria teatral.
Sobrinho dos consagrados José e Luis Galhardo e genro de Maria Matos, teve por companheira, no espectáculo e na vida, durante mais de 44 anos, a actriz e encenadora Maria Helena Matos.
O seu destino era inevitavelmente o espectáculo, tendo-se estreado como autor aos 18 anos. Produziu ao longo da sua carreira mais de meia centena de textos originais, representados em Portugal e no estrangeiro, assinando também mais de 150 traduções de peças. Fez rádio, cinema, televisão e teatro.
Em 1993 foi homenageado pelos seus colegas no Teatro Maria Vitória e pela Companhia do Teatro Animação de Setúbal que repôs O Gato, que foi não só um dos seus grandes êxitos como actor, mas também como autor-encenador.
Em 1994 foi agraciado com a Ordem de Santiago da Espada.

20/06/11

Estereótipo: Agismo






AGISMO

É a atitude errada que utilizamos quando explicamos as características do idoso unicamente com base na sua idade.
A funcionária do centro de saúde pelo facto do senhor ter uma certa idade pensou que o idoso ouviria mal.
Pelo contrário, o idoso não tinha problemas auditivos, mas sim da dificuldade na mobilidade.

Maria da Luz, Susana, Maria João e Joana


Estereótipos - Agismo e Infantilização






AGISMO E INFANTILIZAÇÃO

AGISMO
Consiste em considerar a idade um factor de baixa funcionalidade.
Temos por costume achar que como a pessoa está idosa, é surda, o que por vezes não é verdade.

INFANTILIZAÇÃO
Consiste em tratar os idosos como se fossem crianças.
Quando se utilizam diminutivos em excesso estamos a tratar uma pessoa idosa com a ideia de que se trata de uma criança, o que não é correcto a nível profissional.

Rute, Carla e Lúcia

Estereótipo: Agismo






AGISMO

Agismo consiste em atribuirmos ao factor idade todas as características da pessoa idosa.

Neste caso concreto, a agente em geriatria acha que a D. Iria, pelo facto de ter uma idade bastante avançada, já não tem capacidade nem necessidade de entender certa informação.

Sandra, Domingas e Alice


Teresa Tarouca (Lisboa, 24/1/1947)

Teresa de Jesus Pinto Coelho Telles da Silva é uma fadista Portuguesa.Começou a cantar muito cedo, influenciada por Amália Rodrigues.Cantou pela primeira vez em público aos 13 anos. Em 1962 grava o primeiro disco, com apenas 15 anos.Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade e ganhou vários prémios nacionais e internacionais.Em 1989 foi editado o álbum "Teresa Tarouca canta Pedro Homem de Mello", um disco que marcou a sua carreira. Nos anos 90 retira-se praticamente da carreira artística.As suas canções mais conhecidas são: Mouraria, Fado, Dor e sofrimento

Beatriz Costa (Mafra, 14/12/1907 - Lisboa, 15/4/1996)

Beatriz da Conceição ficou conhecida como «a menina da franja» devido ao corte de cabelo que popularizou.Foi actriz, escritora e cantora. Destacou-se no teatro e cinema português, sendo um ícone da cultura popular portuguesa. Estreou-se no teatro de revista aos quinze anos como corista em «Chá e Torradas» e actuou pela primeira vez no teatro Maria Vitoria na revista «Rés Vês» (1924).No cinema, imortalizava-se no filme “A Canção de Lisboa” (1933) e “A Aldeia da Roupa Branca” (1939).

Ivone Silva (24/04/1936 — 20/10/1987)

Maria Ivone da Silva Nunes Viana, mais conhecida simplesmente por Ivone Silva, foi uma actriz portuguesa que se destacou pelo seu trabalho humorístico na televisão eteatro de revista.
Recebeu em 1966 o Prémio de Imprensa para a Melhor Actriz de Teatro Ligeiro e, nesse mesmo ano, o Prémio Estevão Amarante, repartido com o seu colega José Viana.Na revista seguinte, Chapéu Alto, Ivone Silva foi já cabeça de cartaz. Embora com incursões noutros espaços e géneros teatrais, foi no Parque Mayer e na revista que impôs o seu perfil de intérprete. Na sua carreira destacam-se, entre muitos outros trabalhos, Lábios Pintados (1963), Ai Venham Vê-las (1964), Ó Zé Aperta o Cinto (1971), Pronto a Despir (1972), Uma no Cravo, Outra na Ditadura (1974), Para trás Mija a Burra (1975), O Bombo da Festa (1976), Feliz Natal, Avozinha e Oração (1979), Andorra (1980), Não Há Nada Para Ninguém (1981) e, por último, Não Batam Mais no Zezinho (1985). No cinema, participou em O Destino Marca a Hora (1969), de Henrique Campos, e A Maluquinha de Arroios (1970), do mesmo realizador. Na televisão, a actriz desenvolveu, com maior repercussão, trabalhos como Sabadabadu (1981), um programa várias vezes premiado, em que Ivone fazia inesquecíveis duetos cómicos com o actor Camilo de Oliveira; A Feira (1978); Ivone Faz Tudo (1979) ePonto e Vírgula (1984). Em Dezembro de 1986, Ivone Silva interrompeu o seu trabalho na revista Isto é Maria Vitória, devido a problemas de saúde.

Marina Mota (Lisboa, 7/10/1962)

Marina da Conceição Ribeiro Mota é actriz, produtora e cantora, uma das caras mais conhecidas do humor em Portugal. Destacou-se no teatro ABC com o espectáculo “Chá e porradas” (1982) e continuou a participar em revistas desde então. Na televisão, participou entre outros programas em “Canto Alegre” (RTP, 1989); “Marina, Marina” (RTP, 1990) e “Ora Bolas Marina” (SIC, 1993/95). Em 2006 editou um trabalho discográfico intitulado Estados d’Alma.

Ribeirinho (Lisboa, 21/09/1921 - 7/02/1984)

Actor, director de companhias teatrais, encenador e realizador português, de nome verdadeiro Francisco Carlos Lopes Ribeiro. Estreando-se no teatro com o apoio de Chaby Pinheiro, trabalhou em várias companhias no país inteiro. Em 1935 dirigiu o seu primeiro espectáculo. Mais tarde, formou, juntamente com o seu irmão António Lopes Ribeiro, «Os Comediantes de Lisboa», onde reuniu as mais famosas figuras do teatro. Foi também o director da companhia «Teatro do Povo». Ligado à direcção de artistas, preocupou-se principalmente em descobrir novos valores, ao mesmo tempo que se afirmava como encenador de muito mérito. Foi o responsável pelo lançamento de nomes como os de Rui de Carvalho, Armando Cortêz, Canto e Castro, Manuela Maria, entre outros. Destaca-se, pelo seu tremendo sucesso de público, O Impostor-Geral (1965) de Raul Solnado e Carlos Wallenstein, protagonizada pelo próprio Solnado, por Armando Cortez e Barroso Lopes. Trabalhou também no cinema: foi dirigido pelo irmão em A Revolução de Maio (1937) e O Feitiço do Império (1940) e encarnou um inesquecível Chico Mega em O Pai Tirano (1941). Da sua filmografia, destacam-se ainda O Pátio das Cantigas (1942) que também realizou, A Menina da Rádio (1944), A Vizinha do Lado (1945), Três Espelhos (1947), O Grande Elias (1950), O Costa de África (1954), O Primo Basílio (1959), Aqui Há Fantasmas (1964) e O Diabo Desceu à Vila (1979).

14/06/11

Maria Matos (Lisboa, 29/09/1890 — Lisboa, 18//09/1952)

Maria de Conceição de Matos Ferreira da Silva foi uma actriz portuguesa. Estudou Piano, Canto e Arte Dramática no Real Conservatório de Lisboa, fazendo exame final com a peça Rosas de Todo Ano escrita por Júlio Dantas.Estreou-se profissionalmente no Teatro Nacional D. Maria II na peça Judas (1907). Casou-se em 1913 com o actor Mendonça de Carvalho, com quem fundou a empresa teatral Maria Matos - Mendonça de Carvalho, companhia que obteve considerável prestígio. Em 1940, é nomeada professora do Conservatório Nacional de Teatro, onde regeu as cadeiras de Estética Teatral e de Arte de Dizer.O seu talento evidenciou-se na farsa e na comédia, géneros em que se consagrou. No cinema participou em películas de sucesso como Costa do Castelo (1943) e A Menina da Rádio (1944) de Arthur Duarte, em que contracenava com António Silva, participando também noutros filmes, como As Pupilas do Sr. Reitor (1935) e Varanda dos Rouxinóis (1939), de José Leitão de Barros ou A Morgadinha dos Canaviais (1949), de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari.Escreveu as peças A Tia Engrácia, Direitos de Coração e Escola de Mulheres. Publicou ainda Dizeres de Amor e Saudade. Após a sua morte, foram editadas As Memórias da Actriz Maria Matos, em 1955 e em 1972, o seu nome foi atribuído a um novo e agora conceituado teatro de Lisboa - o Teatro Maria Matos.

Laura Alves (Lisboa, 8/09/1927 - Lisboa, 6/05/1986)

Actiz portuguesa de teatro, televisão, e cinema, muito conceituada, viu o seu talento reconhecido além- fronteiras.
Alcançou sucesso em palco, nos diversos géneros: revista, opereta, comédia e drama, sobretudo no teatro Monumental em 1951. Em 1986 foi homenageada com o filme Laura Alves, Evocação de Uma Actriz. Em 2001, foi homenageada no teatro Politeam Actiz portuguesa de teatro, televisão, e cinema, muito conceituada, viu o seu talento reconhecido além- fronteiras.
Alcançou sucesso em palco, nos diversos géneros: revista, opereta, comédia e drama, sobretudo no teatro Monumental em 1951. Em 1986 foi homenageada com o filme Laura Alves, Evocação de Uma Actriz. Em 2001, foi homenageada no teatro Politeama.

João Villaret (Lisboa, 10/05/1913 - Lisboa, 21/01/1961)

Actor, encenador e declamador Português. No teatro começou por integrar o elenco da companhia de teatro Lisboeta Amélia Rey Colaço. Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa. Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch em 1954, no teatro Avenida em Lisboa. Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio, toda a experiência, que adquiriu no palco, em cinema, e em programasde rádio. Aos domingos declamava na RTP, poemas dos maiores autores nacionais.