Bem Vindos

Olá, sejam bem vindos!

Somos um grupo de formação do Curso de Agente em Geriatria e fizemos este Blog para dar a conhecer o nosso tema de vida: Portugal de lés-a lés. Aqui os navegantes da net poderão descobrir o nosso País. Gozem a viagem e deixem-nos os vossos comentários.

28/06/11

Mariema Campos. 05-12-2008

Maria Ema Campo, conhecida por Mariema, nasceu em Lisboa em Campo de Ourique e começou desde pequena a cantar o fado. Bem novinha estreia-se no Parque Mayer na revista A regar e por ao Luar. Foi contratada para a temporada seguinte com um elenco de gigantes como Hermínia Silva, Ivone Silva, Maria Adelina, Fernanda Borsatti, criando com a última um dueto que ficará na história do teatro de revista: “As gémeas”.
Nunca mais pára, participando em vários espectáculos de teatro de revista, tanto no Teatro Variedades, como no Teatro Maria Vitória. Criadora de temas que ficaram no ouvido do público, como: “Amor de Verão”, “Zé da Esperança”, “Seja o Deus quiser”, “Quer queira quer não”, o seu grande êxito seria “O fado mora em Lisboa”.
Em 1969 ganha o prémio da Casa da Imprensa como melhor actriz do teatro de revista em Esperteza Saloia.
Colaborou com Filipe La Féria nos programas Grande Noite e nos musicais Amália e My Fair Lady. Participa, na RTP, na série Conta-me como Foi.

Erico Braga (16/12/1893-24/10/1962)

A Erico Maria Correia Braga, proveniente de uma família nobre, estava-lhe destinado uma carreira de engenheiro. Abandonou essa carreira para se dedicar à vida artística. Estreou-se no teatro a 19 de Janeiro de 1916 com a peça «A Vida de um Rapaz Pobre». Nesse mesmo ano, parte em digressão para o Brasil onde acaba por se estrear no cinema. Participa em vários filmes brasileiros entre 1916 e 1917.Em 1923 casa-se com a actriz Lucília Simão, com quem cria uma companhia teatral.Ao lado da sua mulher participa em inúmeras peças, como «Mar Alto», «Garçonne», «A Nova Escola de Maridos», entre outras.Fez também a revista, como «O Burro em Pé» (1920), «O Areias de Portugal» (1932), que mais tarde acaba por ser adaptada ao cinema.No cinema entrou, entre os outros, em «Lisboa, uma Crónica Anedótica» (1930) e «O Leão de Estrela» (1947).Após o divórcio, voltou a casar com a actriz Maria Cristina .Foi o grande animador do Natal dos Hospitais, uma organização do Diário de Noticias.Despediu-se dos palcos em 1962, com a peça Furação sobre o Caine.

Adeus, Parque Mayer

Passei pela Avenida um certo dia,
junto ao Parque Mayer… Já não se vê
aquela multidão em correria
ao velho Capitólio, ao ABC,

ao Maria Vitória p’rá revista
ou às comédias do Variedades…
Velho Parque Mayer, já estás na lista
Das vítimas do tempo! Que saudades…

A Josefina Silva, a Beatriz,
a Teresa, a Olguim… Áureos retratos
dos tempos em que o Parque era feliz!

a Laura e a Ivone (que ternura!)
o Teatro a dar voz ao Zé Povinho
nas fintas à tesoura da “censura”,

a Vera, a Mariema, a Manuela,

a Florbela, a Dora e a Marina,
glórias da comédia e da revista…
Pobre Teatro, mas que triste sina!

Silvino Lopes, Uni…Versos de Lisboa
Lisboa, Multinova, 2000

Josefina Silva (Lisboa, 10/01/1898 – 18/02/ 1993)

Josefina Barco Silva estreou-se muito nova no teatro como corista e foi no teatro que conheceu aquele que viria mais tarde a ser o seu marido, António Silva.
Esta grande senhora do teatro passou pela revista nos anos 30, pela comédia e por fim integrou, até falecer, o elenco residente do Teatro Nacional Dona Maria II.
Fez cinema, mas nunca com um papel principal. Ainda assim o seu cunho de grande actriz ficou bem registado na tela.
Em final de carreira popularizou-se na televisão ao lado de outro grande nome do teatro, Barroso Lopes, no programa 123, apresentado por Carlos Cruz.
Deixou-nos com a bonita idade de 90 anos. Trabalhou até ao fim da sua vida.
Um aplauso a esta actriz que foi tão acarinhada pelo seu público!

José Guimarães (Guimarães, 25/11/1939)

José Guimarães é um artista plástico com uma obra notável a nível, quer nacional, quer internacional.
Na sua obra a cor desempenha um papel fundamental.
A sua temática principal é o corpo humano.
A sua obra foi influenciada pela cultura e arte africana, Rubens e toda a arte europeia.

Zé Povinho – (Lisboa, 21/03/1846 - 23/01/1905)

Figura marcante da caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro, tornou-se uma figura identificativa do povo português.
Critica, de forma humorística, os principais problemas sociais, políticos e económicos do país, caricaturando o povo português na sua característica de eterna revolta perante o abandono e esquecimento da classe politica, embora pouco ou nada fazendo para alterar situação.
Tem como características principal o gesto do manguito (o “toma”), que representa a sua faceta de revolta e insolência.

António Silva (Lisboa, 15/8/1886 - 3/3/1971)

António Maria da Silva nasceu no seio de uma família humilde, começando a trabalhar cedo. Concluiu o curso geral de comércio e foi também comandante de uma corporação de bombeiros.Trabalhou como actor amador, estreando-se profissionalmente em 1910 no palco do Teatro da rua dos Condes.Participou em peças de teatro como O Conde de Monte de Cristo e O Rei Maldito.Parte para o Brasil em 1913, onde fica até 1921 em digressão com a companhia de teatro de António Sousa. Casou-se com Josefina Silva em 1920. De volta a Portugal, trabalhou vários anos na companhia de teatro de Satanela-Amarante, fazendo peças de teatro e de revista.É o filme Canção de Lisboa (1933) que o projecta no cinema e firma a sua popularidade como actor.Fez personagens cómicas e dramáticas, participando nos filmes As Pupilas do Senhor Reitor (1935), O Pátio das Cantigas (1942), o Costa do Castelo (1943), Amor de Perdição (1943), Camões (1946), O Leão da Estela (1947), e Fado (1948).Foi distinguido pela Presidência Portuguesa em 1966 com a Ordem Militar de Santiago da Espada, que tem por fim distinguir o mérito literário, cientifico e artístico.

Vasco Santana (Lisboa, 28/1/1898 - 13/6/1958)

Vasco António Rodrigues Santana foi um genial actor adorado pelo povo português, um marco na historia da representação nacional.Marcou para sempre a comédia Portuguesa, com a sua sensibilidade para o teatro e e as suas invulgares técnicas, quer no teatro ou no cinema.Desistiu da arquitectura para seguir a sua paixão pela pintura, chegando a frequentar a Escola de Belas Artes.Aos 19 anos é convidado a subir ao palco para substituir o actor Artur Rodrigues; assim, no ano de 1917, estreia-se como actor. Devido ao seu talento para a representação, não podia ser outra coisa se não um êxito.Alcançou o estatuto de estrela no filme A Canção de Lisboa (1933), contracenando com Beatriz Costa e António Silva. No filme Pai Tirano faz dupla com o actor Ribeirinho protagonizando situações de grande humor. Em O Pátio das Cantigas (1942) brilha nas cenas em que, embriagado, fala com um candeeiro ou com a famosa frase para a personagem representada pelo actor António Silva: «Ó Evaristo, tens cá disto?»Participou também em peças dramáticas. Casado com a actriz Minta Casimiro, foi pai de outro actor muito conhecido, Henrique Santana, e do produtor da RTP José Manuel Santana.Representou quase até ao fim da sua vida.

21/06/11

AIDA BAPTISTA (Lisboa, 08/05/1929 - 24/10/2008)

Aida Baptista Cruz estreou-se com 14 anos, já como vedeta de revista, com o grupo de teatro Os Combatentes. Na sua primeira revista estreava-se também o cantor romântico Tony de Matos (que viria a ser seu marido) e a cantora Maria Clara. Depois deu um salto para a companhia Rafael de Oliveira.
Estreou-se no Parque Mayer no teatro Maria Vitoria pela mão de Rosa Mateus, na revista Salada de Alface (1947) e nunca mais parou, o público adorava-a com a sua voz rouca e olhos enormes, sempre a pisca-los a esse seu público fiel.
Em 1957 é finalmente elevada a primeira figura de companhia no teatro ABC na revista Já Cá Canta.
Foram décadas de êxitos, prémios, aplausos, rábulas e cantigas que ficaram na memória colectiva, até 1975, onde na revista Lisboa Acordou, no Teatro Monumental, sofreu um aparatoso acidente que a fez afastar do teatro,
Regressaria para um espectáculo no Teatro Maria Matos sobre a revista à Portuguesa mas sem grande sucesso. Pouco tempo depois regressou ao Parque Mayer, pela mão de Octávio Matos, ao teatro Variedades a uma comédia de grande êxito Boeing… Boeing.

HENRIQUE SANTANA (Lisboa, 07/05/1324 - 01/07/1995

Henrique Julio Martins Santana viveu uma vida inteira dedicada ao Teatro ou não fosse filho de dois actores, Arminda e Vasco Santana. Aos 8 dias de vida já ia para o Eden, onde trabalhava o avô, prestigiado mestre de carpintaria teatral.
Sobrinho dos consagrados José e Luis Galhardo e genro de Maria Matos, teve por companheira, no espectáculo e na vida, durante mais de 44 anos, a actriz e encenadora Maria Helena Matos.
O seu destino era inevitavelmente o espectáculo, tendo-se estreado como autor aos 18 anos. Produziu ao longo da sua carreira mais de meia centena de textos originais, representados em Portugal e no estrangeiro, assinando também mais de 150 traduções de peças. Fez rádio, cinema, televisão e teatro.
Em 1993 foi homenageado pelos seus colegas no Teatro Maria Vitória e pela Companhia do Teatro Animação de Setúbal que repôs O Gato, que foi não só um dos seus grandes êxitos como actor, mas também como autor-encenador.
Em 1994 foi agraciado com a Ordem de Santiago da Espada.

20/06/11

Estereótipo: Agismo






AGISMO

É a atitude errada que utilizamos quando explicamos as características do idoso unicamente com base na sua idade.
A funcionária do centro de saúde pelo facto do senhor ter uma certa idade pensou que o idoso ouviria mal.
Pelo contrário, o idoso não tinha problemas auditivos, mas sim da dificuldade na mobilidade.

Maria da Luz, Susana, Maria João e Joana


Estereótipos - Agismo e Infantilização






AGISMO E INFANTILIZAÇÃO

AGISMO
Consiste em considerar a idade um factor de baixa funcionalidade.
Temos por costume achar que como a pessoa está idosa, é surda, o que por vezes não é verdade.

INFANTILIZAÇÃO
Consiste em tratar os idosos como se fossem crianças.
Quando se utilizam diminutivos em excesso estamos a tratar uma pessoa idosa com a ideia de que se trata de uma criança, o que não é correcto a nível profissional.

Rute, Carla e Lúcia

Estereótipo: Agismo






AGISMO

Agismo consiste em atribuirmos ao factor idade todas as características da pessoa idosa.

Neste caso concreto, a agente em geriatria acha que a D. Iria, pelo facto de ter uma idade bastante avançada, já não tem capacidade nem necessidade de entender certa informação.

Sandra, Domingas e Alice


Teresa Tarouca (Lisboa, 24/1/1947)

Teresa de Jesus Pinto Coelho Telles da Silva é uma fadista Portuguesa.Começou a cantar muito cedo, influenciada por Amália Rodrigues.Cantou pela primeira vez em público aos 13 anos. Em 1962 grava o primeiro disco, com apenas 15 anos.Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade e ganhou vários prémios nacionais e internacionais.Em 1989 foi editado o álbum "Teresa Tarouca canta Pedro Homem de Mello", um disco que marcou a sua carreira. Nos anos 90 retira-se praticamente da carreira artística.As suas canções mais conhecidas são: Mouraria, Fado, Dor e sofrimento

Beatriz Costa (Mafra, 14/12/1907 - Lisboa, 15/4/1996)

Beatriz da Conceição ficou conhecida como «a menina da franja» devido ao corte de cabelo que popularizou.Foi actriz, escritora e cantora. Destacou-se no teatro e cinema português, sendo um ícone da cultura popular portuguesa. Estreou-se no teatro de revista aos quinze anos como corista em «Chá e Torradas» e actuou pela primeira vez no teatro Maria Vitoria na revista «Rés Vês» (1924).No cinema, imortalizava-se no filme “A Canção de Lisboa” (1933) e “A Aldeia da Roupa Branca” (1939).

Ivone Silva (24/04/1936 — 20/10/1987)

Maria Ivone da Silva Nunes Viana, mais conhecida simplesmente por Ivone Silva, foi uma actriz portuguesa que se destacou pelo seu trabalho humorístico na televisão eteatro de revista.
Recebeu em 1966 o Prémio de Imprensa para a Melhor Actriz de Teatro Ligeiro e, nesse mesmo ano, o Prémio Estevão Amarante, repartido com o seu colega José Viana.Na revista seguinte, Chapéu Alto, Ivone Silva foi já cabeça de cartaz. Embora com incursões noutros espaços e géneros teatrais, foi no Parque Mayer e na revista que impôs o seu perfil de intérprete. Na sua carreira destacam-se, entre muitos outros trabalhos, Lábios Pintados (1963), Ai Venham Vê-las (1964), Ó Zé Aperta o Cinto (1971), Pronto a Despir (1972), Uma no Cravo, Outra na Ditadura (1974), Para trás Mija a Burra (1975), O Bombo da Festa (1976), Feliz Natal, Avozinha e Oração (1979), Andorra (1980), Não Há Nada Para Ninguém (1981) e, por último, Não Batam Mais no Zezinho (1985). No cinema, participou em O Destino Marca a Hora (1969), de Henrique Campos, e A Maluquinha de Arroios (1970), do mesmo realizador. Na televisão, a actriz desenvolveu, com maior repercussão, trabalhos como Sabadabadu (1981), um programa várias vezes premiado, em que Ivone fazia inesquecíveis duetos cómicos com o actor Camilo de Oliveira; A Feira (1978); Ivone Faz Tudo (1979) ePonto e Vírgula (1984). Em Dezembro de 1986, Ivone Silva interrompeu o seu trabalho na revista Isto é Maria Vitória, devido a problemas de saúde.

Marina Mota (Lisboa, 7/10/1962)

Marina da Conceição Ribeiro Mota é actriz, produtora e cantora, uma das caras mais conhecidas do humor em Portugal. Destacou-se no teatro ABC com o espectáculo “Chá e porradas” (1982) e continuou a participar em revistas desde então. Na televisão, participou entre outros programas em “Canto Alegre” (RTP, 1989); “Marina, Marina” (RTP, 1990) e “Ora Bolas Marina” (SIC, 1993/95). Em 2006 editou um trabalho discográfico intitulado Estados d’Alma.

Ribeirinho (Lisboa, 21/09/1921 - 7/02/1984)

Actor, director de companhias teatrais, encenador e realizador português, de nome verdadeiro Francisco Carlos Lopes Ribeiro. Estreando-se no teatro com o apoio de Chaby Pinheiro, trabalhou em várias companhias no país inteiro. Em 1935 dirigiu o seu primeiro espectáculo. Mais tarde, formou, juntamente com o seu irmão António Lopes Ribeiro, «Os Comediantes de Lisboa», onde reuniu as mais famosas figuras do teatro. Foi também o director da companhia «Teatro do Povo». Ligado à direcção de artistas, preocupou-se principalmente em descobrir novos valores, ao mesmo tempo que se afirmava como encenador de muito mérito. Foi o responsável pelo lançamento de nomes como os de Rui de Carvalho, Armando Cortêz, Canto e Castro, Manuela Maria, entre outros. Destaca-se, pelo seu tremendo sucesso de público, O Impostor-Geral (1965) de Raul Solnado e Carlos Wallenstein, protagonizada pelo próprio Solnado, por Armando Cortez e Barroso Lopes. Trabalhou também no cinema: foi dirigido pelo irmão em A Revolução de Maio (1937) e O Feitiço do Império (1940) e encarnou um inesquecível Chico Mega em O Pai Tirano (1941). Da sua filmografia, destacam-se ainda O Pátio das Cantigas (1942) que também realizou, A Menina da Rádio (1944), A Vizinha do Lado (1945), Três Espelhos (1947), O Grande Elias (1950), O Costa de África (1954), O Primo Basílio (1959), Aqui Há Fantasmas (1964) e O Diabo Desceu à Vila (1979).

14/06/11

Maria Matos (Lisboa, 29/09/1890 — Lisboa, 18//09/1952)

Maria de Conceição de Matos Ferreira da Silva foi uma actriz portuguesa. Estudou Piano, Canto e Arte Dramática no Real Conservatório de Lisboa, fazendo exame final com a peça Rosas de Todo Ano escrita por Júlio Dantas.Estreou-se profissionalmente no Teatro Nacional D. Maria II na peça Judas (1907). Casou-se em 1913 com o actor Mendonça de Carvalho, com quem fundou a empresa teatral Maria Matos - Mendonça de Carvalho, companhia que obteve considerável prestígio. Em 1940, é nomeada professora do Conservatório Nacional de Teatro, onde regeu as cadeiras de Estética Teatral e de Arte de Dizer.O seu talento evidenciou-se na farsa e na comédia, géneros em que se consagrou. No cinema participou em películas de sucesso como Costa do Castelo (1943) e A Menina da Rádio (1944) de Arthur Duarte, em que contracenava com António Silva, participando também noutros filmes, como As Pupilas do Sr. Reitor (1935) e Varanda dos Rouxinóis (1939), de José Leitão de Barros ou A Morgadinha dos Canaviais (1949), de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari.Escreveu as peças A Tia Engrácia, Direitos de Coração e Escola de Mulheres. Publicou ainda Dizeres de Amor e Saudade. Após a sua morte, foram editadas As Memórias da Actriz Maria Matos, em 1955 e em 1972, o seu nome foi atribuído a um novo e agora conceituado teatro de Lisboa - o Teatro Maria Matos.

Laura Alves (Lisboa, 8/09/1927 - Lisboa, 6/05/1986)

Actiz portuguesa de teatro, televisão, e cinema, muito conceituada, viu o seu talento reconhecido além- fronteiras.
Alcançou sucesso em palco, nos diversos géneros: revista, opereta, comédia e drama, sobretudo no teatro Monumental em 1951. Em 1986 foi homenageada com o filme Laura Alves, Evocação de Uma Actriz. Em 2001, foi homenageada no teatro Politeam Actiz portuguesa de teatro, televisão, e cinema, muito conceituada, viu o seu talento reconhecido além- fronteiras.
Alcançou sucesso em palco, nos diversos géneros: revista, opereta, comédia e drama, sobretudo no teatro Monumental em 1951. Em 1986 foi homenageada com o filme Laura Alves, Evocação de Uma Actriz. Em 2001, foi homenageada no teatro Politeama.

João Villaret (Lisboa, 10/05/1913 - Lisboa, 21/01/1961)

Actor, encenador e declamador Português. No teatro começou por integrar o elenco da companhia de teatro Lisboeta Amélia Rey Colaço. Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa. Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch em 1954, no teatro Avenida em Lisboa. Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio, toda a experiência, que adquiriu no palco, em cinema, e em programasde rádio. Aos domingos declamava na RTP, poemas dos maiores autores nacionais.

Armando Cortez (Lisboa, 23/06/1928 - Lisboa, 11/04/2002)

Actor português de teatro desde de 1946.
Interpretou vários números de autores, em peças como Coéforas, de Ésquilo, O Traído Imaginário, de Moliére, Rei Lear, de Shakespeare, entre tantos outros autores famosos. Dirigiu o musical Annie para o teatro Maria Matos em 1983.
Tornou-se um dos mais importantes actores de televisão portuguesa ao
interpretar variadas peças de teatro para a televisão, como A Cova de Salamanca de Miguel de Cervantes, Helda Gabler, de Ibsen, e mais tarde, séries e novelas, como Chuva na Areia, Passerelle, Roseira Brava, entre outras.
No cinema participou em quase dez películas, entre elas, O Dinheirodos Pobres (1956) de Artur Semedo, Das Tripas Coração (1992), de Joaquim Pinto. Em 2000, foi agraciado por Jorge Sampaio, na altura Presidente da Republica, com o Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Foi co-fundador da Casa do Artista (sociedade de apoio aos artistas), com Raúl Solnado.

Humberto Madeira (Lisboa, 3/8/1921 – 17-6-1971)

Foi um dos mais populares «compères» do teatro de revista. Começou a sua carreira artística como imitador na rádio e, em 1944, estreou-se na revista com Retalhos e Recortes. Em breve chegou ao cinema, tendo feito a sua primeira aparição com um pequeno papel em O Diabo São Elas (1945), a que se seguiram Capas Negras (1947), O Grande Elias (1950), Eram Duzentos Irmãos (1952), O Comissário de Polícia (1953), O Noivo das Caldas (1956), O Passarinho da Ribeira (1960) e As Pupilas do Senhor Reitor (1960), talvez a sua atuação cinematográfica mais categorizada. Mas o teatro de revista foi o seu reino privilegiado, protagonizando êxitos como Pernas à Vela (1958), ao lado do seu grande amigo Raul Solnado e de Eugénio Salvador, Bate o Pé (1961), onde contracenou com Florbela Queiroz, e Lisboa à Noite (1963), com António Silva. Foi administrador do Teatro Capitólio entre 1960 e 1965. Em 1969, foi obrigado a abandonar a carreira artística por motivos de doença.

José Viana (1922-2003)

José Maria Viana Dionísio nasceu em Lisboa, a 6 de Dezembro 1922.
Estreia-se como actor amador, em obras de Gil Vicente, Alves Redol, e outros.
Estreia-se na RTP com o programa Riscos e Gatafunhos e depois Melodias de Sempre, programas que lhe dão grande notoriedade.
Actuou no Teatro de Gerifalto e também no Teatro ABC.
Estreia-se como autor, ao lado de Nelson Barros, em 1959 na revista Mulheres à Vista, e destaca-se na rábula «Inimigo de Lisboa». Em 1963, encena pela primeira vez uma revista, Elas São o Espectáculo, seguindo-se outro sucesso com Embaixador do Fado.
Em meados da década de 60, José Viana atinge o auge da sua carreira, na Empresa de Guiseppe Bastos e Vasco Morgado, então no Maria Vitória.
O «Zé Cacilheiro» surge em 1966, em Zero, Zero, Zero - Ordem para Matar, com êxito estrondoso, o tema foi gravado em disco e muito solicitado nas rádios de então.
Outras rábulas merecem destaque como «Carlos dos Jornais» e «Catedrático do Fado em Grande Poeta é o Zé (1968); «O Zé Povinho vai ao Médico», em Mãos à Obra (1969); «Sinaleiro de Liberdade», em Esperteza Saloia (1969); «Chefe de Cozinha do Hotel Portugal», em Pimenta na Língua (1970); «O Zé Povinho no Frente a Frente da TV» em Cala-te Boca! (1971) ou «Miss Chalada,» em Ora Bolas para o Pagode (1972).
José Viana e Dora Leal, sua companheira, após os acontecimento pós-25 de Abril de 1974 (José Viana fora referenciado com o PCP), voltam ao Parque Mayer, em Festa no Parque (1987), mas sem grande aceitação popular.
No cinema, José Viana teve algumas participações em pequenos papéis como em O Cerro dos Enforcados (1953), de Fernando Garcia.

Florbela de Queiroz (1943)

Florbela de Carvalho Azevedo Queiroz de Sousa Matias nasceu em Lisboa, a 10 de Fevereiro de 1943. É uma actriz portuguesa com muitas participações em trabalhos televisivos, cinema e teatro.
A actriz foi distinguida em 2011 pela Câmara Municipal de Lisboa com a medalha de mérito pelos seus mais de 50 anos de carreira teatral.
Estreou-se no teatro aos 13 anos pela mão de Amélia Rey Calaço com um papel na peça As bruxas de Salém, de Arthur Miller.
Em 1956 estreou-se no cinema, no filme O Noivo das Caldas.
Participou em várias séries televisivas e novelas como: Origens (1983); Pisca-Pisca (1988); Passerelle (1988); Na Paz dos Anjos (1994); Desencontros (1994-1995); Reformado e Mal Pago (1996-1997); Nós os Ricos (1998); Todo o Tempo do Mundo (1999-2000) e Lusitana Paixão (2002).
Também no teatro voltou a contracenar com Armando Cortez na peça de teatro Criada para Todo o Serviço (1988) ao lado de Manuela Maria, Norberto de Sousa, Alexandra Pereira e Maria Tavares.
Após mais de cinco anos afastada da televisão, em 2010, não regressou à televisão, mas ao teatro, com a peça Vai de Em@il a Pior, escrita e diriga por Francisco Nicholson.

Luísa Santanela (1894-1974)

Em 1916 chega a Lisboa, vinda do Brasil trazida pelo empresário Luís Galhardo, uma Italiana (nascida em Turim) que viria a incendiar Lisboa. Paola Luisa Maria Oliva adoptou o nome Luísa Santanela e assim ficou conhecida.
A revista Portuguesa na altura sentiu-se lisonjeada com essa vedeta estrangeira, que já tinha estado em Portugal no teatro S Carlos. Em 1918 escrevem um papel que lhe assenta que nem uma luva: “GiGi”, na opereta Conde Barão. Tornou-se esse ano esposa de Estêvão Amarante; sendo o casal bonito do público português. Esse casamento iria durar até 1930.
A companhia Santanela-Amarante fixa-se no teatro Avenida. Revistas como Miss Diabo, Água-pé são grandes êxitos de cartaz… É nessa altura que surge o bailarino Francis que coreografa grandes fantasias para ele e Santanela. Não só a elegância de Santanela atrai o publico, é também a sua graça refinada como é o caso da rábula Alegria das hortas.
Não era mulher de ficar parada e o público acolhe-a e mostra que, mesmo sem Amarante, tinha o seu lugar… A revista O canto da cigarra é um tremendo sucesso; a própria Santanela supervisiona a feitura dos seus figurinos e fatos de fantasia. Volta aos grandes êxitos com as revistas Areias de Portugal (1932), Pernas ao leu (1933),Loja do Povo e Sardinha Assada”.
Em 1935 volta para o Brasil, regressando apenas a Portugal em 1945 onde na revista Vitória faz um tremendo êxito; logo seguida de outro: Travessa da espera. A sua última revista foi Banhos de sol; reaparece, tempos depois, na opereta O Conde Barão, (reposição) e Passarinho da Ribeira, a sua última aparição em cena.
O SNI dá a Santanela a concessão da Pousada de Óbidos, que gere afastada do teatro e no mais profundo silêncio. A cortina da vida fechou-se de vez para Santanela em 1974.

Maria Olguim (Castelo Branco, 26/04/1894 — Figueira da Foz, 1/01/1984)

Maria Cipriano Lobato Olguim foi enfermeira de Guerra, entre 1914 e 1918.
Actriz de teatro amador, popularizou-se no cinema depois de estrear em Tinoco em bolandas (1924), de António Pinheiro. Participou em grandes êxitos do cinema português dos anos 40 e 50 como O Costa do Castelo (1943), A Menina da Rádio (1944), O Leão da Estrela (1947), O Grande Elias (1950) e O Noivo das Caldas (1956).
Trabalhou também com Perdigão Queiroga, Leitão de Barros, António Lopes Ribeiro e, na década de 80 foi dirigida por Lauro António em Manhã Submersa (1980). Ao longo do seu percurso no cinema interpretou, esporadicamente, peças de teatro televisivo, sob a direcção de Artur Ramos.

Manuela Maria (Lisboa, 26/01/1935)

Actriz de teatro portuguesa, foi casada com Armando Cortez.
Estreou-se no teatro de revista em 1958 com Vamos à lua no teatro, no Teatro ABC. Em 1964/65 integrou a companhia de Ribeirinho e Henrique Santana. Trabalhou em comédia nos teatros do Parque Mayer e na companhia de Laura Alves. Continuou a participar em revistas até aos anos 80. Foi dirigida por Filipe La Féria em nos musicais Maldita Cocaína (1994) e A Canção de Lisboa (2006).
Integrou na televisão o elenco de novelas e séries, tal como Nem o pai morre e nem agente almoça (1990), Vidas de Sal (1996), Terra Mãe (1998), Os Lobos (1998), Alves dos Reis (2000), Ajuste de Contas (2000), O Processo dos Távoras (2001), Deixa Que Te Leve (2008), e actualmente em Remédio Santo, na TVI

Amarante (Lisboa, 1889-1951)

Estevão da Silva Amarante iniciou a sua carreira em 1900 no teatro de revista como actor e cantor; foi uma das primeiras vedetas neste género teatral.
Participou em miúdo no teatro de feira de Alcântara e Algés.Foi o empresário Luís Galbardo que o levou para as revistas. A sua primeira revista foi P`ra frente, tinha então 11 anos, e passados dois anos a opereta Viúvalegre é já escrita a sua medida

Raul Solnado (Lisboa, 19/10/1929 - Lisboa a 8/08/2009)

Raul Augusto Almeida Solnado tornou-se actor profissional em 1952 no teatro de revista Viva o Luxo. Em 1958 estreia-se no cinema com o filme Sangue Toureiro.
Em 1962 recebe o prémio de impressa para melhor actor.
Fundou o teatro Villaret em1969, neste mesmo ano, a par de Fialho Gouveia e Carlos Cruz, estreia Zip-Zip, um êxito de T.V.
Em 1977 volta à televisão com a Visita da Cornélia, outro grande êxito.Em 2001, recebe o premio Camões e, em 2002, a medalha de ouro da cidade de Lisboa.

Eugénio Salvador (Lisboa, 31/03/1908 – Lisboa, 1992)

Eugénio Salvador Marques da Silva, actor, dançarino, destacou-se no teatro de variedades e também no cinema português, em filmes bem conhecidos, tais como: Maria Papoila (1937) e Fado, Historia de uma cantadeira (1948). Geriu o teatro Maria Victória em parceria com Rui Martins, e esteve no activo até ao ano 1988.

ASSIS PACHECO (3/12/1902-1991)

Arnaldo da Silva Pacheco, actor muito popular e querido do publico conhecido por Assis Pacheco, tirou o curso superior de Consular, mas a “brotoeja” do teatro fez com ele tivesse trocado esse curso pelo Conservatório Nacional, tendo acabado com 20 valores. Foram 65 anos de carreira, tendo começado em 1923 no papel de D. José na peça A Severa, no Cine Teatro de Paço de Arcos.Na Lisboa da sua época funcionavam em pleno 12 teatros e diversas companhias desde drama, comédia, revista farsa e opereta. Assis Pacheco trabalhou em todas. Também foi diversas vezes ao Brasil onde trabalhou ao lado de grandes nomes de teatro Brasileiro .
Regressa a Portugal e passa a fazer parte da companhia de Vasco Morgado onde trabalhou com os grandes nomes da cena Portuguesa Em 1978, com a reabertura do Teatro Nacional, Assis é chamado a fazer parte do seu elenco residente .
Em 1983 foi distinguido com o trofeu da revista Gente e, em 1986, com a medalha de Mérito cultural.




ADELAIDE FERREIRA

NAME: MARIA ADELAIDE MENGAS MATAFONE FERREIRA

BIRTHDAY: ON 23 SEPTEMBER 1959

PLACE OF BIRTH: MINDE

SHE IS SINGER AN ACTRESS

SHE HAS GOT STRIGHT LONG HAIR

SHE IS TALL AND SLIM

SHE IS BEAUTIFUL


SINGLES:

QUERO-TE, CHORO-TE, ODEIO-TE, ADORO-TE

NEM NO MEU SONHO

PENSO EM TI

PAPEL PRINCIPAL

BABY SUISIDA

TRÂNSITO

NÃO. NÃO.NÃO

BICHOS


07/06/11

Fato de Toureiro de Coruche - (distrito do Santarém)

Em Coruche, uma terra de toureiros, podemos encontrar artesãos que se dedicam à confecção de casacas admiráveis para cavaleiros, ao estilo do Século XVIII, luxosamente bordadas em seda de diversas cores. Estes artesãos são mestres de um tipo de artesanato, hoje em dia, muito raro! Os cavaleiros usam ainda calção justo de malha, de cor cinzenta, creme ou branca e ainda botas de polimento, chapéu tricórnio e rabicho sobre as costas.

06/06/11

the Portuguese rock band

Name of the Portuguese rock band: Xutos & Pontapés
Members:
Tim - singer, 1960
Zé Pedro – guitarist, 1956
João Cabeleira - guitarist
Kalú - drummer
Gui - saxophonist
Where they formed the band:
Initially, the band sang in a garage in Barreiro.
In 1979, it was the first time the band performed on stage
in “Estudantes de Apollo“.
Singles:
- Circo de Feras – 1978
- Gritos Mudos – 1990
- Mundo ao Contrário – 2009

Rute Baptista



Portuguese Singers


Name: Carlos Manuel de marques Paião Nascimento

Date of Birth: 1st Nov 1975, Died in 1988

Place of Birth: Coimbra (Portugal)

Civil status: Married

Singles: Pó de arroz, Versos de amor, Cinderela, O Foguete and Cegonha

Physical description: he was short and slim. He had a beard, brown eyes and brown hair.

Renda de Bilros (Nazaré e Peniche)

Em Portugal a arte da renda de bilros tem especial expressão nas zonas piscatórias do litoral, com maior relevo para Peniche e Vila do Conde, onde esta arte é antiquíssima. A renda de bilros é realizada sobre uma almofada dura de pano grosso (o rebolo), em forma de cilindro, cujas dimensões dependem da peça a realizar.
A renda de bilros é criada pela manipulação de numerosos fios, cada um deles presos a um bilro, sendo em geral trabalhada sobre uma almofada.
Os fios são manejados por meio dessas pequenas peças de madeira, os bilros, em forma de pêra ou de esfera, conforme a região. A artesã (rendilheira) maneja os bilros aos pares, imprimindo um movimento rotativo e alternado a cada um, orientando-se pelos alfinetes que espeta no desenho que está a realizar e que desloca à medida que o trabalho progride.O número de bilros utilizado varia conforme a complexidade do desenho.