Foi um dos mais populares «compères» do teatro de revista. Começou a sua carreira artística como imitador na rádio e, em 1944, estreou-se na revista com Retalhos e Recortes. Em breve chegou ao cinema, tendo feito a sua primeira aparição com um pequeno papel em O Diabo São Elas (1945), a que se seguiram Capas Negras (1947), O Grande Elias (1950), Eram Duzentos Irmãos (1952), O Comissário de Polícia (1953), O Noivo das Caldas (1956), O Passarinho da Ribeira (1960) e As Pupilas do Senhor Reitor (1960), talvez a sua atuação cinematográfica mais categorizada. Mas o teatro de revista foi o seu reino privilegiado, protagonizando êxitos como Pernas à Vela (1958), ao lado do seu grande amigo Raul Solnado e de Eugénio Salvador, Bate o Pé (1961), onde contracenou com Florbela Queiroz, e Lisboa à Noite (1963), com António Silva. Foi administrador do Teatro Capitólio entre 1960 e 1965. Em 1969, foi obrigado a abandonar a carreira artística por motivos de doença.
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